Tudo vai a
caminho. Com restos, sem restos, tudo vai. A boca não é mais do que a pedra a
luzir nem do que o carvão ainda a fermentar. Se uma nervura é capaz de soltar a
música, então que dizer do ar? O ar mete-se nos fios do coração, envolve o caminho.
Não sei quantas eternidades chegariam apenas para falar do ar metido no
coração. Que natureza fala quando falamos assim?
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