Gostamos de inventar
novidade na beleza. O verão tem as suas calmas, tem. Reluz ainda nas amoras
tardias. A norte reluz ainda nas amoras. Aproximam-se os frescos, e lugares como
a Mourela, um planalto na serra, começam a gravar nos rostos a sua geografia, tantas
vezes difícil. A beleza continua no ferver das vacas pelos montes, nas urzes e
torgos, nas falas mais amenas a prepararem o que aí há-de vir. Virá a
repetição, o ciclo das esperas, os níscaros e os choteiros, as castanhas, as
matanças e os fumeiros. E lá mais para a frente, outra vez o romper das amoras.
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