Os olhos incham
com a descrença, as mãos colam-se à pedra e vem o musgo, o coração hesita no
panorama, entre os frutos do antigamente e as névoas do futuramente. Mais
próximo da lavoura do que das ondas da metalurgia, o nosso homem está mais
descrente. Talvez por ter aceitado a ruína das mãos sobre a terra, mas... um
sopro mais e ele teima.
*
Imagem: Street Art, Alexandre Farto
Abel Neves,precisava de uma foto da descrença, para ilustrar um poema que publiquei em meu blog. Encontrei-a no ciberpalheiro. Peço-lhe que mo permita. Se não concordar, removerei, imediatamente. É claro que voltarei ao seu ciberpalheiro, para ver seus escritos. Obrigado.
ResponderEliminarhttp://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/05/experiencia-poetica.html