segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sísifo entre os mercados


Os olhos incham com a descrença, as mãos colam-se à pedra e vem o musgo, o coração hesita no panorama, entre os frutos do antigamente e as névoas do futuramente. Mais próximo da lavoura do que das ondas da metalurgia, o nosso homem está mais descrente. Talvez por ter aceitado a ruína das mãos sobre a terra, mas... um sopro mais e ele teima.
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Imagem: Street Art, Alexandre Farto

1 comentário:

  1. Abel Neves,precisava de uma foto da descrença, para ilustrar um poema que publiquei em meu blog. Encontrei-a no ciberpalheiro. Peço-lhe que mo permita. Se não concordar, removerei, imediatamente. É claro que voltarei ao seu ciberpalheiro, para ver seus escritos. Obrigado.
    http://cadikimdicadacoisa.blogspot.com.br/2012/05/experiencia-poetica.html

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