Os dias crescem
por aqui e nem o Códice de Dresden - que ainda assegura a clarividência Maia no
quase nada que escapou à violência dos conquistadores espanhóis nos idos de
quinhentos - atrofia a luz que virá com o seu riso e borboletas. Parece que os hieróglifos
maias sugerem uma interrupção nas civilizações no solstício de
inverno de 2012. Uma crença na perturbação gerada pelos alinhamentos cósmicos,
mais a intensidade solar - garantida pela astronomia - são os motivos de força
maior. Melancholia de Lars von Trier
anda perto do sentimento da derrocada, querendo antecipar no cinema a
experiência da dissolução. Que o mundo anda com os nervos à flor da pele isso
parece ser o facto, embora haja lugares e gente com os corações tranquilos. Que
interessa aos mercados financeiros, aos especuladores da bolsa, o sono dos
faraós ou a dança dos pirilampos?
Imagem: Calendário Maia; Kirsten Dunst em
“Melancholia, de Lars von Trier
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