sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

reposição


às vezes gosta-se tanto de um livrinho que até se gosta mais de o não ler. ficamos ali à voltas do título e do miolo como no mítico bife com ovo a cavalo – isto se acreditarmos em Barthes -  torneando a carne, banhando-a persistentemente com o molho, recortando o ovo, repensando a arte ser carnívoro. goste-se pouco ou muito das edições digitais, um livro é ainda aquela coisa que traz, por exemplo, o aroma das margens do Nilo. o livro é vegetal até ao fim da alma.

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