O sonho dividido entre artes e manhas. É um acordar lento, ainda adormecido, e a luz tem influência. Pouco vê, mas também não importa. O que resta do sonho ainda vale. Vai ao mar e atira-se lá para dentro na esperança de acordar melhor. Respira entre os peixes como um pequeno príncipe e a pele muda de cor com o sal e as algas. Lembra-se do futuro quando os peixes eram à medida da sua existência, de mãos habituadas às coisas adultas. Os peixes eram, então, coisas assim e veio para cima. Sentou-se à mesa. “Nada de fitas e come!”, desferiu a mãe. “Não tenho fome.”, disse ele, meio confundido, incompreendido. “Ao menos bebe o leite.” E ele bebeu.
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Imagem: Gravura em Foz Coa
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Imagem: Gravura em Foz Coa
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